Tirou-me as palavras da boca, ou dito de outra forma não posso concordar mais.
Entrevista de João Freitas, retirado do Blog do "Coach" Mário Silva:
" O panorama da competição parece-me, contudo, que em pouco se vai alterar. As dificuldades das equipas em arranjarem e desenvolverem projectos credíveis vai ser uma realidade. Penso que assistiremos em muitas equipas (mais uma vez) a uma cultura de quase sobrevivência." "A crise não pode servir como desculpa para se fazer menos. Em tempos de crise é que se vêem as lideranças fortes e competentes. Na ausência destas então a crise far-se-á notar ainda mais. Mas penso que a crise em que nos encontramos é muito mais grave do que a crise económica geral. ""A glória dos treinadores dos clubes de menor dimensão é contribuir para a valorização das suas equipas e dos seus jogadores. Porque títulos é cada vez mais difícil. Se neste processo os jogadores se valorizam, então temos parte da nossa missão cumprida. ""Para mim essa sempre foi uma falsa questão. Vejam os plantéis das equipas da ACB. Espanhóis que são só campeões europeus e do mundo. E vejam a constituição das melhores equipas das melhores ligas europeias. Vejo que todos esses países já ultrapassaram isso. E nós aqui, coitadinhos dos portugueses, que a culpa dos nossos males é dos malvados dos estrangeiros. Haja paciência para tamanhas enormidades. Defendo e sempre defendi que competência não é nacionalidade e não é assim que quem quer ser jogador de basquetebol de alto nível vai trabalhar mais ou ser melhor. "Isso prova o quanto baixámos nos nossos níveis competitivos. Hoje as competições europeias são vistas como mais uma despesa que os clubes têm em vez de projecção do seu nome e do Basquetebol do País que representam. Mais um exemplo do tão baixo que chegamos. E mais grave, dos treinadores nem um palavra sobre isso. Também não admira. São cada vez menos os que têm capacidade para dizer que sim ou que não " .
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