Estou de acordo na totalidade e acrescentaria algo mais ao que disse o José Silva à rubrica três preguntas de "O jogo"
TRÊS PERGUNTAS
JOSÉ SILVA, treinador de Sara Oliveira
O que separa os nadadores portugueses das grandes marcas?
O alto rendimento não é levado a sério. É preciso investir, e muito, nos meios técnicos, de análise de treino. Os aparelhos custam dinheiro. A disponibilidade dos treinadores e atletas também. É necessário pôr a universidade em sintonia com os clubes. Fazer campeões não vai de olhómetro. Com o que temos é difícil fazer melhor
Isto dos recordes que estamos a assistir em Pequim é normal?
Acho que é fruto do que acabei de dizer: ciência. Há agora os fatos LZR; depois a piscina, que é excepcional... E também a preparação desde a base dos atletas, que é feita com o máximo rigor. Por exemplo, o processo de selecção em países como os Estados Unidos ou a Austrália é muito rigoroso e competitivo. E os resultados são os que se vêem.
Mas acredita mesmo que os tempos actuais são todos limpos?
Não sou ingénuo para dizer que ninguém possa estar dopado. Mas não acredito que os atletas da frente o estejam. Às vezes que são controlados, e atendendo ao modo como o são, é impossível que estivessem. Têm, isso sim, suplementos que ajudam o treino, a recuperação. E já há certezas de de que esses suplementos são inofensivos para a saúde, à luz dos conhecimentos que a medicina hoje tem. Mas isso é eficiência, não é batota.
JOSÉ SILVA, treinador de Sara Oliveira
O que separa os nadadores portugueses das grandes marcas?
O alto rendimento não é levado a sério. É preciso investir, e muito, nos meios técnicos, de análise de treino. Os aparelhos custam dinheiro. A disponibilidade dos treinadores e atletas também. É necessário pôr a universidade em sintonia com os clubes. Fazer campeões não vai de olhómetro. Com o que temos é difícil fazer melhor
Isto dos recordes que estamos a assistir em Pequim é normal?
Acho que é fruto do que acabei de dizer: ciência. Há agora os fatos LZR; depois a piscina, que é excepcional... E também a preparação desde a base dos atletas, que é feita com o máximo rigor. Por exemplo, o processo de selecção em países como os Estados Unidos ou a Austrália é muito rigoroso e competitivo. E os resultados são os que se vêem.
Mas acredita mesmo que os tempos actuais são todos limpos?
Não sou ingénuo para dizer que ninguém possa estar dopado. Mas não acredito que os atletas da frente o estejam. Às vezes que são controlados, e atendendo ao modo como o são, é impossível que estivessem. Têm, isso sim, suplementos que ajudam o treino, a recuperação. E já há certezas de de que esses suplementos são inofensivos para a saúde, à luz dos conhecimentos que a medicina hoje tem. Mas isso é eficiência, não é batota.
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