De volta à escrita não queremos deixar de partilhar com os leitores esta peças fantásticas encontradas em diferentes periódicos "on line", estámos de acordo e já sofremos "na pele" algumas destas situações mas outras, com uma leitura atenta bradam aos céus.
No fundo não se fala de Baquetebol, mas tem tudo a ver com a nossa realidade.
A falta de condições dos atletas em Portugal é, segundo o chefe da equipa olímpica portuguesa de trampolins, reflectido nos resultados dos Jogos Olímpicos. Para Luís Nunes este desnível torna irrealista esperar grandes resultados da equipa portuguesa.
"Em Portugal continuamos a brincar um bocadinho ao desporto. Continuamos a ter a sorte de ter uns cogumelos, como alguém disse, atletas que aparecem de vez em quando e que fazem resultados óptimos em alguns desportos", considerou Luís Nunes em conferência de imprensa na Aldeia Olímpica de Pequim.Por isso, conclui o técnico, é irresponsável pôr tantas expectativas em cima da equipa olímpica quando falta seriedade ao desporto nacional. Um exemplo simples é a inexistência da carreira nacional de treinador. “Seria impensável deixarmos de ser professores e deixar os nossos lugares nas escolas para nos dedicarmos exclusivamente aos trampolins. Só se fosse para rir", explicou.O treinador queixou-se dos media, por aumentarem as expectativas das pessoas e pôr os portugueses à espera de medalhas. "Foi escrito, foi dito pelos media que os trampolins são uma das modalidades que não se deve descartar em termos de atingir resultados de excelência. Quem escreveu, quem disse, quem inventou isso deveria ser responsabilizado", afirmou Luís Nunes que treina Ana Rente, Diogo Ganchinho, ambos a representarem Portugal em Pequim. Na quarta-feira, em declarações ao jornal PÚBLICO, o chefe da missão olímpica portuguesa, Manuel Boa de Jesus afirmou que "temos portugueses entre os 16 melhores do mundo, em masculinos e femininos. Qualquer um deles pode ir a uma final".Luís Nunes pediu hoje calma e afirmou que o objectivo da participação portuguesa deve ser "exequível", realçando que com as condições de treino existentes, Portugal não é favorito em trampolins e que se os principais adversários "fizerem o seu melhor e nós fizermos o nosso melhor, eles ganham" "É verdade que estamos entre os melhores do mundo, mas dentro do sistema que está implementado em Portugal estamos longe de ter as mesmas condições que os outros ginastas têm nos outros países", disse. "Quando colocamos as fasquia lá em cima, a falar em números de medalhas a conquistar -- tudo bem, é um discurso ambicioso que fica bem - mas pode depois dar nisto", alertou ainda o chefe da equipa de trampolins. No próximo sábado Diogo Ganchinho e Ana Rente disputam a qualificação às 11h00 locais (03h00 em Lisboa), com Ana Rente a admitir que sente alguma pressão face aos resultados globais da equipa olímpica portuguesa, que não conquistou ainda qualquer medalha. "O facto de muitos atletas terem vindo cá lutar por medalhas e não estar a correr bem para a equipa portuguesa" está a aumentar o espírito de união dos portugueses e "a dar-nos muito mais força para lutar".
No entanto depois disto, em que estámos de acordo a 99%, deparámo-nos com isto!
Mais umas pequenas peças:
De momento, a grande preocupação passa por efectuar “uma boa preparação” para que no dia 16 de Agosto “estejam em forma”. Alcançar o pódio não lhe parece “possível” mas, se chegarem “à final”, já seria “fantástico”. Até porque a “competição é muito forte”. E, adiantou, vão disputar um bom lugar com pessoas que durante o ano não fazem outra coisa senão treinar”. “A Ana Rente é estudante na Faculdade de Medicina e não tem qualquer cadeira em atraso. A ambição dela este ano é fazer o 2º ano sem deixar uma cadeira em atraso para o próximo ano”, conta. É, por isso, “uma outra forma de fazer desporto”.
Até aqui tudo bem!
Na Medicina pelo gosto por Anatomia.
A jovem está no 2.º ano de Medicina. “Gosto de Anatomia Patológica. Sempre gostei de investigação, mas em Portugal será muito complicado fazer carreira nesta área. Talvez opte por cirurgia”, confessou a ginasta, negando ser influenciada pelas séries televisivas.Entrou para a universidade com 16,4 valores e com o estatuto de alta competição.
Então o estatuto de alta competição só foi para entrar na Universidade?
Depois de lá estar dentro não tem que treinar como uma atleta de alta competição?
No fundo não se fala de Baquetebol, mas tem tudo a ver com a nossa realidade.
A falta de condições dos atletas em Portugal é, segundo o chefe da equipa olímpica portuguesa de trampolins, reflectido nos resultados dos Jogos Olímpicos. Para Luís Nunes este desnível torna irrealista esperar grandes resultados da equipa portuguesa.
"Em Portugal continuamos a brincar um bocadinho ao desporto. Continuamos a ter a sorte de ter uns cogumelos, como alguém disse, atletas que aparecem de vez em quando e que fazem resultados óptimos em alguns desportos", considerou Luís Nunes em conferência de imprensa na Aldeia Olímpica de Pequim.Por isso, conclui o técnico, é irresponsável pôr tantas expectativas em cima da equipa olímpica quando falta seriedade ao desporto nacional. Um exemplo simples é a inexistência da carreira nacional de treinador. “Seria impensável deixarmos de ser professores e deixar os nossos lugares nas escolas para nos dedicarmos exclusivamente aos trampolins. Só se fosse para rir", explicou.O treinador queixou-se dos media, por aumentarem as expectativas das pessoas e pôr os portugueses à espera de medalhas. "Foi escrito, foi dito pelos media que os trampolins são uma das modalidades que não se deve descartar em termos de atingir resultados de excelência. Quem escreveu, quem disse, quem inventou isso deveria ser responsabilizado", afirmou Luís Nunes que treina Ana Rente, Diogo Ganchinho, ambos a representarem Portugal em Pequim. Na quarta-feira, em declarações ao jornal PÚBLICO, o chefe da missão olímpica portuguesa, Manuel Boa de Jesus afirmou que "temos portugueses entre os 16 melhores do mundo, em masculinos e femininos. Qualquer um deles pode ir a uma final".Luís Nunes pediu hoje calma e afirmou que o objectivo da participação portuguesa deve ser "exequível", realçando que com as condições de treino existentes, Portugal não é favorito em trampolins e que se os principais adversários "fizerem o seu melhor e nós fizermos o nosso melhor, eles ganham" "É verdade que estamos entre os melhores do mundo, mas dentro do sistema que está implementado em Portugal estamos longe de ter as mesmas condições que os outros ginastas têm nos outros países", disse. "Quando colocamos as fasquia lá em cima, a falar em números de medalhas a conquistar -- tudo bem, é um discurso ambicioso que fica bem - mas pode depois dar nisto", alertou ainda o chefe da equipa de trampolins. No próximo sábado Diogo Ganchinho e Ana Rente disputam a qualificação às 11h00 locais (03h00 em Lisboa), com Ana Rente a admitir que sente alguma pressão face aos resultados globais da equipa olímpica portuguesa, que não conquistou ainda qualquer medalha. "O facto de muitos atletas terem vindo cá lutar por medalhas e não estar a correr bem para a equipa portuguesa" está a aumentar o espírito de união dos portugueses e "a dar-nos muito mais força para lutar".
No entanto depois disto, em que estámos de acordo a 99%, deparámo-nos com isto!
Mais umas pequenas peças:
De momento, a grande preocupação passa por efectuar “uma boa preparação” para que no dia 16 de Agosto “estejam em forma”. Alcançar o pódio não lhe parece “possível” mas, se chegarem “à final”, já seria “fantástico”. Até porque a “competição é muito forte”. E, adiantou, vão disputar um bom lugar com pessoas que durante o ano não fazem outra coisa senão treinar”. “A Ana Rente é estudante na Faculdade de Medicina e não tem qualquer cadeira em atraso. A ambição dela este ano é fazer o 2º ano sem deixar uma cadeira em atraso para o próximo ano”, conta. É, por isso, “uma outra forma de fazer desporto”.
Até aqui tudo bem!
Na Medicina pelo gosto por Anatomia.
A jovem está no 2.º ano de Medicina. “Gosto de Anatomia Patológica. Sempre gostei de investigação, mas em Portugal será muito complicado fazer carreira nesta área. Talvez opte por cirurgia”, confessou a ginasta, negando ser influenciada pelas séries televisivas.Entrou para a universidade com 16,4 valores e com o estatuto de alta competição.
Então o estatuto de alta competição só foi para entrar na Universidade?
Depois de lá estar dentro não tem que treinar como uma atleta de alta competição?
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