O Grupo A, poderia ser considerado o grupo da morte e está a confirma-lo completamente.
Neste momento em grande a Bulgaria, que foi a Israel buscar um dos melhores treinadores europeus, Pini Gershon, com três vitórias em três jogos, a Sérvia tem 2-1 e todos os outros têm 1-2, Itália, Hungria e Finlândia. No entanto pode ser que isto seja vantajoso para Portugal por causa dos melhores segundos.
No entanto muita água ainda vai correr debaixo das pontes!
domingo, 31 de agosto de 2008
Portugal vence na Estónia
Na segunda jornada da Divisão B, a equipa portuguesa venceu a equipa da Estónia por um só ponto, segue-se na próxima quarta-feira o Luxemburgo em Ovar!
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sábado, 30 de agosto de 2008
Portugal perde com a Turquia
Se a derrota com a Turquia pode e deve ser considerada normal, os Turcos são dos mais poderosos da Europa, embora alguns dos seus resultados o desmintam! As crónicas dos jogos permitem que se volte a ter esperança! No entanto eu continuo a considerar que dificilmente conseguiremos um segundo apuramento para um europeu.
Pense-se no que foi a nossa liga, este ano!
Pense-se que os nossos jogadores não participam em competiçõs europeias!
Pense-se na quantidade de lesões que afectou algumas posições!
Relembre-se a falta do Jordão!
Se o apuramento anterior foi um achado e o Euro um milagre, um segundo apuramento não sei como o qualificaria!
No entanto uma coisa podemos dizer, tivemos sorte no grupo, dentro do possível!
Pense-se no que foi a nossa liga, este ano!
Pense-se que os nossos jogadores não participam em competiçõs europeias!
Pense-se na quantidade de lesões que afectou algumas posições!
Relembre-se a falta do Jordão!
Se o apuramento anterior foi um achado e o Euro um milagre, um segundo apuramento não sei como o qualificaria!
No entanto uma coisa podemos dizer, tivemos sorte no grupo, dentro do possível!
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sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Europeu 2009 Divisão B
A Selecção Feminina começou a sua participação na Divisão B, em Oliveira do Hospital, terra de grande tradição no nosso basquetebol, para todos poderem observar os trabalhos da selecção com a máxima atenção!
Infelizmente começámos com uma derrota, o que não é, de certeza, uma surpresa.
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quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Finais Olímpicas
Com satisfação assistimos aos dois jogos, dois bons espectáculos de Basquetebol, no jogo feminino, a Austrália sentiu a responsabilidade e não conseguiu colocar grandes problemas ao "DREAM TEAM" americano, que assim consegue quatro medalhas de ouro consecutivas, todas elas com um denominador comum, Lisa Leslie, curiosamente também três finais consecutivas para a Austrália.
A final masculina era diferente, embora também se defrontassem os americanos contra os campeões do mundo (neste caso a Espanha) a pressão era diferente da das australianas, os espanhóis seriam sempre heróis, quer perdessem quer ganhassem, teriam sempre a favor a suposta protecção dos árbitros aos americanos. Desta forma, sem nada a perder e perante uns americanos demasiado receosos os espanhóis lá foram mantendo o jogo equilibrado, no entanto os EUA conseguiram o ouro de volta. De passagem diga-se que gostámos muito mais da Argentina de 2004, que desta Espanha, gostaríamos de ter visto essa Argentina contra estes americanos e contra estes espanhóis.
A final masculina era diferente, embora também se defrontassem os americanos contra os campeões do mundo (neste caso a Espanha) a pressão era diferente da das australianas, os espanhóis seriam sempre heróis, quer perdessem quer ganhassem, teriam sempre a favor a suposta protecção dos árbitros aos americanos. Desta forma, sem nada a perder e perante uns americanos demasiado receosos os espanhóis lá foram mantendo o jogo equilibrado, no entanto os EUA conseguiram o ouro de volta. De passagem diga-se que gostámos muito mais da Argentina de 2004, que desta Espanha, gostaríamos de ter visto essa Argentina contra estes americanos e contra estes espanhóis.
Para os terceiros lugares vitória normal da Rússia, no feminino, e vitória da garra das "pampas" contra a Lituânia, que no entanto foi mais uma vez semi-finalista. Voltaremos nos próximos dias ao tema Jogos Olímpicos
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Preparação para o Euro 09
Portugal tem mostrado grandes dificuldades nos jogos de preparação para a qualificação para o Euro 09.
Depois do brilhante apuramento conseguido em 2006 para o Europeu de 2007, em que tivemos uma prestação brilhante, agora vamos ter muitas dificuldades para nos qualificarmos.
As razões serão diversas, mas falemos das mais óbvias:
-ausência de Francisco Jordão, se já somos débeis nos postes mais ficámos;
-Lesões de Minhava (um dos melhores marcadores na anterior qualificação), de Filipe da Silva (um dos grandes líderes do grupo, se não o maior) e de Figueiredo (que não tendo estado no Euro entraria nesta equipa);
-Péssima forma, continuada, de Paulo Cunha;
-Ausência de jogadores com capacidade ofensiva, do Euro falta Betinho (João Gomes), mas também se nota a pouca capacidade para marcar pontos dos jogadores das posições 2 e 3 (Paulo Cunha, Carlos Andrade, João Santos, que sendo um excelente jogador tem normalmente, no seu clube outras funções, o Jaime Silva, uma aposta de Moncho, parece-me neste momento o jogador mais desequilibrante).
As escolhas de Moncho parecem-me óbvias, com uma excepção, senão vejamos:
Bases: Mário Fernandes (que grande europeu fez), José Costa e António Tavares (apesar de eu achar que é mais um 2 do que um BASE). Nesta posição poderia estar o Diogo Carreira ou o António Pires se tivesse jogado, nesta posição somos muito fracos e as alternativas são poucas!
Escoltas (à espanhola): Jaime Silva (excelente aposta) e José Silva (o miúdo do Barreirense, que poucos minutos deve ter tido na Liga, uma aposta de risco), que alternativas? Sobrinho, naah, João Santos (Barreirense) hmmm, Rui Mota, também não, nunca mais voltou ao nível a que se exibiu com o Luís Magalhães, mas é mais uma posição em que poderiamos ser fortes e nada.
Extremos: Carlos Andrade, João Santos e Paulo Cunha, provavelmente a posição onde temos mais qualidade. Esta posição é aquela onde teremos mais alternativas para o futuro, Fábio Fernandes se crescer, José Almeida, Fábio Lima.
Extremos-Postes: Miguel Miranda, Nuno Marçal, não somos ricos, mas temos capacidade ofensiva, provavelmente somos mais fracos na defesa. Alternativas ? Cortez e...
Postes: Élvis e Jorge Coelho, é suficiente (embora um suficiente menos) se os exteriores contarem! Mas se o presente é suficiente o futuro próximo é assustador, teremos de esperar pelo Cláudio, mas esperar que este ganhe "nervo" em Espanha!
Depois do brilhante apuramento conseguido em 2006 para o Europeu de 2007, em que tivemos uma prestação brilhante, agora vamos ter muitas dificuldades para nos qualificarmos.
As razões serão diversas, mas falemos das mais óbvias:
-ausência de Francisco Jordão, se já somos débeis nos postes mais ficámos;
-Lesões de Minhava (um dos melhores marcadores na anterior qualificação), de Filipe da Silva (um dos grandes líderes do grupo, se não o maior) e de Figueiredo (que não tendo estado no Euro entraria nesta equipa);
-Péssima forma, continuada, de Paulo Cunha;
-Ausência de jogadores com capacidade ofensiva, do Euro falta Betinho (João Gomes), mas também se nota a pouca capacidade para marcar pontos dos jogadores das posições 2 e 3 (Paulo Cunha, Carlos Andrade, João Santos, que sendo um excelente jogador tem normalmente, no seu clube outras funções, o Jaime Silva, uma aposta de Moncho, parece-me neste momento o jogador mais desequilibrante).
As escolhas de Moncho parecem-me óbvias, com uma excepção, senão vejamos:
Bases: Mário Fernandes (que grande europeu fez), José Costa e António Tavares (apesar de eu achar que é mais um 2 do que um BASE). Nesta posição poderia estar o Diogo Carreira ou o António Pires se tivesse jogado, nesta posição somos muito fracos e as alternativas são poucas!
Escoltas (à espanhola): Jaime Silva (excelente aposta) e José Silva (o miúdo do Barreirense, que poucos minutos deve ter tido na Liga, uma aposta de risco), que alternativas? Sobrinho, naah, João Santos (Barreirense) hmmm, Rui Mota, também não, nunca mais voltou ao nível a que se exibiu com o Luís Magalhães, mas é mais uma posição em que poderiamos ser fortes e nada.
Extremos: Carlos Andrade, João Santos e Paulo Cunha, provavelmente a posição onde temos mais qualidade. Esta posição é aquela onde teremos mais alternativas para o futuro, Fábio Fernandes se crescer, José Almeida, Fábio Lima.
Extremos-Postes: Miguel Miranda, Nuno Marçal, não somos ricos, mas temos capacidade ofensiva, provavelmente somos mais fracos na defesa. Alternativas ? Cortez e...
Postes: Élvis e Jorge Coelho, é suficiente (embora um suficiente menos) se os exteriores contarem! Mas se o presente é suficiente o futuro próximo é assustador, teremos de esperar pelo Cláudio, mas esperar que este ganhe "nervo" em Espanha!
sábado, 23 de agosto de 2008
Eurobasket 09 já começou
Com o universo da bola ao cesto com os olhos em Pequim, na Europa já rola a qualificação para o Euro 2009, um pouco encoberta pela grande competição que se disputa na Ásia.
Notícias principais, a primeira jornada do Grupo A, que tem cinco equipas, e a presença de Toni Parker, com a Selecção Francesa para disputar este apuramento.
No Grupo A a Sérvia foi a Itália derrota a "Squadra Azurra" por esclarecedores 64-78 e a Bulgária venceu em casa a Hungria, a quinta equipa deste grupo é a Finlândia.
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Finais Olímpicas
Masculino:
EUA-Espanha (vencem os americanos)
Argentina-Lituânia (vencem os lituanos), medalha de bronze pela 4ª vez desde 92, só falharam em Atenas.
Feminino
EUA-Austrália (vencem as americanas, recuperando depois das australianas lhes terem roubado o último Mundial, mas por menos de cinco pontos e com enormes dificuldades).
Rússia-China (fácil para as russas, se não "brincarem")
EUA-Espanha (vencem os americanos)
Argentina-Lituânia (vencem os lituanos), medalha de bronze pela 4ª vez desde 92, só falharam em Atenas.
Feminino
EUA-Austrália (vencem as americanas, recuperando depois das australianas lhes terem roubado o último Mundial, mas por menos de cinco pontos e com enormes dificuldades).
Rússia-China (fácil para as russas, se não "brincarem")
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Spanoulis, má decisão!
Deixei de escrever quando vi a péssima escolha do Spanoulis na última bola do Grécia-Argentina. Fiquei louco!
Em minha opinião deveria ter tentado um cesto de dois pontos, mais curto, com possibilidade de sofrer falta, e desta forma empatar, risco desnecessário.
Em minha opinião deveria ter tentado um cesto de dois pontos, mais curto, com possibilidade de sofrer falta, e desta forma empatar, risco desnecessário.
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Argentina-Grécia
Faltam 8:17 para acabar 3º Período, Grécia ganha 44-41.
Raios partam as televisões que não deram o melhor jogo
Raios partam as televisões que não deram o melhor jogo
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terça-feira, 19 de agosto de 2008
Como ganhar aos EUA (2)?
O quarto passo será lançar de 2 pontos acima dos 55%, tudo o que seja abaixo disto tem de ser compensado nos triplos! A Austrália está próxima desses números pois lança a 54,2%.
O problema é fazer isso perante os EUA, que têm deixado os seus adversários a 31,7% (China, 49,1%), 48,5% (Angola, 41,7%), 48,9% (Grécia, 58,1%), 51,2% (Espanha, 51,6%) e 34,9% (Alemanha, 41,9%).
Nota: entre parêntesis os valores na totalidade dos jogos para que se possa comparar a força da defesa americana.
O problema é fazer isso perante os EUA, que têm deixado os seus adversários a 31,7% (China, 49,1%), 48,5% (Angola, 41,7%), 48,9% (Grécia, 58,1%), 51,2% (Espanha, 51,6%) e 34,9% (Alemanha, 41,9%).
Nota: entre parêntesis os valores na totalidade dos jogos para que se possa comparar a força da defesa americana.
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Como ganhar aos EUA?
O primeiro passo deverá ser ver os vídeos do Limoges de Boza Maljkovic, que venceu a Euroliga em 93, lol.
Sendo um pouco mais sério o primeiro passo será fazer com que os americanos não joguem ao seu ritmo, a equipa americana tem feito cerca de 95 posses de bola por jogo, para o australianos vencerem terão de baixar o ritmo de jogo para cerca de 80 posses de bola. Isto implica jogar a um ritmo muito mais baixo, e controlar o ressalto defensivo. Se o segundo factor me parece mais ou menos exequível, pela estatura (4 jogadores a 2,10m) e qualidade dos postes australianos, o segundo parece-me muito difícil. Os Australianos também gostam de correr e por outro lado a defesa americana é muito forte e leva o jogo para ritmos muito altos.
O segundo passo é não fazer Turn Overs!
Explicando melhor, a Austrália é até agora a segunda melhor equipa em Turn Overs, faz uma média de 13 por jogo, só a Argentina faz melhor (12,8). No entanto os americanos obrigam os seus adversários a fazer 22,8 Turn Overs por jogo, a Austrália para aspirar a vencer terá de ficar abaixo dos 15 Turn Overs, e mesmo 15 achámos que são demasiados. O terceiro passo será lançar acima dos 45% de três pontos, metendo 8 a 10 triplos, nada de impossível para os australianos que andam a lançar a 44% e têm uma média de 9,6 triplos por jogo, mas a defesa americana é bem mais forte!
Durante amanhã procuraremos deixar mais algumas ideias, ou idiotices...
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segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Quartos de final no feminino...
No feminino tenho muitas poucas dúvidas a final será entre americanas e australianas.
Ou será que as russas me vão voltar a surpreender?
Não acredito!
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Os quartos de final Olímpicos
O Croácia-Espanha é um jogo cheio de história recente, inclusivé para Portugal, em 2005 uma polémica partida entre Croatas e Espanhois permitiu aos segundo avançar no Eurobasket 2005, e dessa forma disputar as meias-finais e garantir o apuramento para o Mundial que viriam a ganhar a seguir.
Em Sevilha em 2007 o Croácia-Espanha provocou-me a mim e ao Basquetebol Português uma das maiores alegrias desportivas, com o cesto de Marko Tomas, que derrotou os espanhois e os "leitões" e permitiu a passagem de Portugal à fase seguinte do Europeu. Favoritismo - Espanha.
O Grécia-Argentina é o jogo mais difícil para mim pois claramente gostava que ganhassem os dois, no entanto penso que vai para a Argentina, à semelhança do que aconteceu em Atenas 2004, estas duas equipas não se defrontaram desde ai, no entanto tenho uma réstia de esperança nos gregos. Desculpem-me Scola, Manudona, Oberto, Prigioni, mas eu vou torcer pela Grécia. Os americanos apesar de tudo não devem estar muito tranquilos
O Lituânia-China duvido que tenha história, Lituânia na certa.
Quanto aos EUA, vai concerteza vencer uns Australianos que me desiludiram um pouco depois do jogo que mostraram na Diamond Ball.
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sábado, 16 de agosto de 2008
Grécia
Eis as razões que ainda me levam a acreditar nos Gregos:
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quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Alta Competição em Portugal "
Estou de acordo na totalidade e acrescentaria algo mais ao que disse o José Silva à rubrica três preguntas de "O jogo"
TRÊS PERGUNTAS
JOSÉ SILVA, treinador de Sara Oliveira
O que separa os nadadores portugueses das grandes marcas?
O alto rendimento não é levado a sério. É preciso investir, e muito, nos meios técnicos, de análise de treino. Os aparelhos custam dinheiro. A disponibilidade dos treinadores e atletas também. É necessário pôr a universidade em sintonia com os clubes. Fazer campeões não vai de olhómetro. Com o que temos é difícil fazer melhor
Isto dos recordes que estamos a assistir em Pequim é normal?
Acho que é fruto do que acabei de dizer: ciência. Há agora os fatos LZR; depois a piscina, que é excepcional... E também a preparação desde a base dos atletas, que é feita com o máximo rigor. Por exemplo, o processo de selecção em países como os Estados Unidos ou a Austrália é muito rigoroso e competitivo. E os resultados são os que se vêem.
Mas acredita mesmo que os tempos actuais são todos limpos?
Não sou ingénuo para dizer que ninguém possa estar dopado. Mas não acredito que os atletas da frente o estejam. Às vezes que são controlados, e atendendo ao modo como o são, é impossível que estivessem. Têm, isso sim, suplementos que ajudam o treino, a recuperação. E já há certezas de de que esses suplementos são inofensivos para a saúde, à luz dos conhecimentos que a medicina hoje tem. Mas isso é eficiência, não é batota.
JOSÉ SILVA, treinador de Sara Oliveira
O que separa os nadadores portugueses das grandes marcas?
O alto rendimento não é levado a sério. É preciso investir, e muito, nos meios técnicos, de análise de treino. Os aparelhos custam dinheiro. A disponibilidade dos treinadores e atletas também. É necessário pôr a universidade em sintonia com os clubes. Fazer campeões não vai de olhómetro. Com o que temos é difícil fazer melhor
Isto dos recordes que estamos a assistir em Pequim é normal?
Acho que é fruto do que acabei de dizer: ciência. Há agora os fatos LZR; depois a piscina, que é excepcional... E também a preparação desde a base dos atletas, que é feita com o máximo rigor. Por exemplo, o processo de selecção em países como os Estados Unidos ou a Austrália é muito rigoroso e competitivo. E os resultados são os que se vêem.
Mas acredita mesmo que os tempos actuais são todos limpos?
Não sou ingénuo para dizer que ninguém possa estar dopado. Mas não acredito que os atletas da frente o estejam. Às vezes que são controlados, e atendendo ao modo como o são, é impossível que estivessem. Têm, isso sim, suplementos que ajudam o treino, a recuperação. E já há certezas de de que esses suplementos são inofensivos para a saúde, à luz dos conhecimentos que a medicina hoje tem. Mas isso é eficiência, não é batota.
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Alta Competição em Portugal
De volta à escrita não queremos deixar de partilhar com os leitores esta peças fantásticas encontradas em diferentes periódicos "on line", estámos de acordo e já sofremos "na pele" algumas destas situações mas outras, com uma leitura atenta bradam aos céus.
No fundo não se fala de Baquetebol, mas tem tudo a ver com a nossa realidade.
A falta de condições dos atletas em Portugal é, segundo o chefe da equipa olímpica portuguesa de trampolins, reflectido nos resultados dos Jogos Olímpicos. Para Luís Nunes este desnível torna irrealista esperar grandes resultados da equipa portuguesa.
"Em Portugal continuamos a brincar um bocadinho ao desporto. Continuamos a ter a sorte de ter uns cogumelos, como alguém disse, atletas que aparecem de vez em quando e que fazem resultados óptimos em alguns desportos", considerou Luís Nunes em conferência de imprensa na Aldeia Olímpica de Pequim.Por isso, conclui o técnico, é irresponsável pôr tantas expectativas em cima da equipa olímpica quando falta seriedade ao desporto nacional. Um exemplo simples é a inexistência da carreira nacional de treinador. “Seria impensável deixarmos de ser professores e deixar os nossos lugares nas escolas para nos dedicarmos exclusivamente aos trampolins. Só se fosse para rir", explicou.O treinador queixou-se dos media, por aumentarem as expectativas das pessoas e pôr os portugueses à espera de medalhas. "Foi escrito, foi dito pelos media que os trampolins são uma das modalidades que não se deve descartar em termos de atingir resultados de excelência. Quem escreveu, quem disse, quem inventou isso deveria ser responsabilizado", afirmou Luís Nunes que treina Ana Rente, Diogo Ganchinho, ambos a representarem Portugal em Pequim. Na quarta-feira, em declarações ao jornal PÚBLICO, o chefe da missão olímpica portuguesa, Manuel Boa de Jesus afirmou que "temos portugueses entre os 16 melhores do mundo, em masculinos e femininos. Qualquer um deles pode ir a uma final".Luís Nunes pediu hoje calma e afirmou que o objectivo da participação portuguesa deve ser "exequível", realçando que com as condições de treino existentes, Portugal não é favorito em trampolins e que se os principais adversários "fizerem o seu melhor e nós fizermos o nosso melhor, eles ganham" "É verdade que estamos entre os melhores do mundo, mas dentro do sistema que está implementado em Portugal estamos longe de ter as mesmas condições que os outros ginastas têm nos outros países", disse. "Quando colocamos as fasquia lá em cima, a falar em números de medalhas a conquistar -- tudo bem, é um discurso ambicioso que fica bem - mas pode depois dar nisto", alertou ainda o chefe da equipa de trampolins. No próximo sábado Diogo Ganchinho e Ana Rente disputam a qualificação às 11h00 locais (03h00 em Lisboa), com Ana Rente a admitir que sente alguma pressão face aos resultados globais da equipa olímpica portuguesa, que não conquistou ainda qualquer medalha. "O facto de muitos atletas terem vindo cá lutar por medalhas e não estar a correr bem para a equipa portuguesa" está a aumentar o espírito de união dos portugueses e "a dar-nos muito mais força para lutar".
No entanto depois disto, em que estámos de acordo a 99%, deparámo-nos com isto!
Mais umas pequenas peças:
De momento, a grande preocupação passa por efectuar “uma boa preparação” para que no dia 16 de Agosto “estejam em forma”. Alcançar o pódio não lhe parece “possível” mas, se chegarem “à final”, já seria “fantástico”. Até porque a “competição é muito forte”. E, adiantou, vão disputar um bom lugar com pessoas que durante o ano não fazem outra coisa senão treinar”. “A Ana Rente é estudante na Faculdade de Medicina e não tem qualquer cadeira em atraso. A ambição dela este ano é fazer o 2º ano sem deixar uma cadeira em atraso para o próximo ano”, conta. É, por isso, “uma outra forma de fazer desporto”.
Até aqui tudo bem!
Na Medicina pelo gosto por Anatomia.
A jovem está no 2.º ano de Medicina. “Gosto de Anatomia Patológica. Sempre gostei de investigação, mas em Portugal será muito complicado fazer carreira nesta área. Talvez opte por cirurgia”, confessou a ginasta, negando ser influenciada pelas séries televisivas.Entrou para a universidade com 16,4 valores e com o estatuto de alta competição.
Então o estatuto de alta competição só foi para entrar na Universidade?
Depois de lá estar dentro não tem que treinar como uma atleta de alta competição?
No fundo não se fala de Baquetebol, mas tem tudo a ver com a nossa realidade.
A falta de condições dos atletas em Portugal é, segundo o chefe da equipa olímpica portuguesa de trampolins, reflectido nos resultados dos Jogos Olímpicos. Para Luís Nunes este desnível torna irrealista esperar grandes resultados da equipa portuguesa.
"Em Portugal continuamos a brincar um bocadinho ao desporto. Continuamos a ter a sorte de ter uns cogumelos, como alguém disse, atletas que aparecem de vez em quando e que fazem resultados óptimos em alguns desportos", considerou Luís Nunes em conferência de imprensa na Aldeia Olímpica de Pequim.Por isso, conclui o técnico, é irresponsável pôr tantas expectativas em cima da equipa olímpica quando falta seriedade ao desporto nacional. Um exemplo simples é a inexistência da carreira nacional de treinador. “Seria impensável deixarmos de ser professores e deixar os nossos lugares nas escolas para nos dedicarmos exclusivamente aos trampolins. Só se fosse para rir", explicou.O treinador queixou-se dos media, por aumentarem as expectativas das pessoas e pôr os portugueses à espera de medalhas. "Foi escrito, foi dito pelos media que os trampolins são uma das modalidades que não se deve descartar em termos de atingir resultados de excelência. Quem escreveu, quem disse, quem inventou isso deveria ser responsabilizado", afirmou Luís Nunes que treina Ana Rente, Diogo Ganchinho, ambos a representarem Portugal em Pequim. Na quarta-feira, em declarações ao jornal PÚBLICO, o chefe da missão olímpica portuguesa, Manuel Boa de Jesus afirmou que "temos portugueses entre os 16 melhores do mundo, em masculinos e femininos. Qualquer um deles pode ir a uma final".Luís Nunes pediu hoje calma e afirmou que o objectivo da participação portuguesa deve ser "exequível", realçando que com as condições de treino existentes, Portugal não é favorito em trampolins e que se os principais adversários "fizerem o seu melhor e nós fizermos o nosso melhor, eles ganham" "É verdade que estamos entre os melhores do mundo, mas dentro do sistema que está implementado em Portugal estamos longe de ter as mesmas condições que os outros ginastas têm nos outros países", disse. "Quando colocamos as fasquia lá em cima, a falar em números de medalhas a conquistar -- tudo bem, é um discurso ambicioso que fica bem - mas pode depois dar nisto", alertou ainda o chefe da equipa de trampolins. No próximo sábado Diogo Ganchinho e Ana Rente disputam a qualificação às 11h00 locais (03h00 em Lisboa), com Ana Rente a admitir que sente alguma pressão face aos resultados globais da equipa olímpica portuguesa, que não conquistou ainda qualquer medalha. "O facto de muitos atletas terem vindo cá lutar por medalhas e não estar a correr bem para a equipa portuguesa" está a aumentar o espírito de união dos portugueses e "a dar-nos muito mais força para lutar".
No entanto depois disto, em que estámos de acordo a 99%, deparámo-nos com isto!
Mais umas pequenas peças:
De momento, a grande preocupação passa por efectuar “uma boa preparação” para que no dia 16 de Agosto “estejam em forma”. Alcançar o pódio não lhe parece “possível” mas, se chegarem “à final”, já seria “fantástico”. Até porque a “competição é muito forte”. E, adiantou, vão disputar um bom lugar com pessoas que durante o ano não fazem outra coisa senão treinar”. “A Ana Rente é estudante na Faculdade de Medicina e não tem qualquer cadeira em atraso. A ambição dela este ano é fazer o 2º ano sem deixar uma cadeira em atraso para o próximo ano”, conta. É, por isso, “uma outra forma de fazer desporto”.
Até aqui tudo bem!
Na Medicina pelo gosto por Anatomia.
A jovem está no 2.º ano de Medicina. “Gosto de Anatomia Patológica. Sempre gostei de investigação, mas em Portugal será muito complicado fazer carreira nesta área. Talvez opte por cirurgia”, confessou a ginasta, negando ser influenciada pelas séries televisivas.Entrou para a universidade com 16,4 valores e com o estatuto de alta competição.
Então o estatuto de alta competição só foi para entrar na Universidade?
Depois de lá estar dentro não tem que treinar como uma atleta de alta competição?
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sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Vamos parar!
Com o espectacular final do Diamond Ball, e a brilhante vitória da Argentina, decidimos parar de escrever durante uns dias, estaremos de volta para comentar os Jogos Olímpicos.
Entretanto desejámos toda a sorte do mundo para as equipas nacionais que vão, ou já estão a disputar os seus Campeonatos Europeus.
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