sábado, 31 de maio de 2008

Que vergonha...

Fernando Tavares, vice-presidente do Benfica, garantiu que “nenhuma modalidade se extinguirá” sob a sua vigência, alertando, todavia, para “a ginástica financeira que tem de ser feita para manter vivo o eclectismo”. “Seria, aliás, um erro estratégico terminar com alguma delas, mas há que encontrar equilíbrio entre a competência e a modalidade em questão”, disse o dirigente encarnado no âmbito da inauguração da “Exposição Benfica” na Catedral da Cerveja.E, nessa lógica de redimensionamento de “objectivos face aos custos inerentes das competições”, Fernando Tavares traça o rumo a seguir pelo basquetebol do Benfica. “Este ano não havia um alvo definido. Poderíamos ter ganho a Proliga, mas infelizmente não aconteceu. Agora temos é de apostar no jogador português, na formação. Para tal temos o treinador Goran Jodic, com o qual fomos campeões nacionais de Sub-20.”No voleibol, por outro lado, o rumo é diferente. Face à “falta de massa crítica na zona Sul do País”, porque “a riqueza está no Norte”, o Benfica, segundo Fernando Tavares, vê-se forçado “a procurar valores no mercado brasileiro”.O responsável prossegue o raciocínio: “As escolas de formação e a tradição do desporto estão em Espinho, Esmoriz e Guimarães, regiões onde há riqueza de talentos e valores. Depois torna-se complicado resgatar esses jogadores da sua casa para rumarem a Lisboa. Por isso tem de apostar-se no Brasil, que é mais barato.”A imposição do limite de estrangeiros pela Federação Internacional em 2009/2010 trará novos problemas. “Quando tal acontecer, teremos de repensar a estratégia para o voleibol do Benfica.”

in "Record"
Sabado, 31 Maio de 2008 - 01:54

O Fim da Liga Profissional

Num tempo em que o profissionalismo é a moda, e acima de tudo é o caminho, em Portugal, no Basquetebol Português acaba-se com o profissionalismo.

Depois do banho de Marketing e de Promoção da modalidade que o Rugby nos deu durante o final de 2007, mais uma vez estámos no sentido inverso, eles a profissionalizarem-se, nós a andar para trás.
Quando todo o país louvava os, muitos deles, "falsos amadores" do Rugby e estes pediam maior profissionalização, todos aplaudiam, quando estes não ganharam nenhum jogo foram heroís, os HEROÍS do Basquetebol, pelo contrário, não foram idolatrados, e foram as próprias gentes do Basquetebol a querer acabar a qualquer preço com o profissionalismo.

Mas infelizmente muitos estão contentes, dirigentes, treinadores, adeptos, etc!

Ainda não se aperceberam do que estão a estragar, do quanto estão a recuar!
So há evolução com responsabilização, com profissionalismo!
Infeliz Basquetebol Português