Fernando Tavares, vice-presidente do Benfica, garantiu que “nenhuma modalidade se extinguirá” sob a sua vigência, alertando, todavia, para “a ginástica financeira que tem de ser feita para manter vivo o eclectismo”. “Seria, aliás, um erro estratégico terminar com alguma delas, mas há que encontrar equilíbrio entre a competência e a modalidade em questão”, disse o dirigente encarnado no âmbito da inauguração da “Exposição Benfica” na Catedral da Cerveja.E, nessa lógica de redimensionamento de “objectivos face aos custos inerentes das competições”, Fernando Tavares traça o rumo a seguir pelo basquetebol do Benfica. “Este ano não havia um alvo definido. Poderíamos ter ganho a Proliga, mas infelizmente não aconteceu. Agora temos é de apostar no jogador português, na formação. Para tal temos o treinador Goran Jodic, com o qual fomos campeões nacionais de Sub-20.”No voleibol, por outro lado, o rumo é diferente. Face à “falta de massa crítica na zona Sul do País”, porque “a riqueza está no Norte”, o Benfica, segundo Fernando Tavares, vê-se forçado “a procurar valores no mercado brasileiro”.O responsável prossegue o raciocínio: “As escolas de formação e a tradição do desporto estão em Espinho, Esmoriz e Guimarães, regiões onde há riqueza de talentos e valores. Depois torna-se complicado resgatar esses jogadores da sua casa para rumarem a Lisboa. Por isso tem de apostar-se no Brasil, que é mais barato.”A imposição do limite de estrangeiros pela Federação Internacional em 2009/2010 trará novos problemas. “Quando tal acontecer, teremos de repensar a estratégia para o voleibol do Benfica.”
in "Record"
Sabado, 31 Maio de 2008 - 01:54
in "Record"
Sabado, 31 Maio de 2008 - 01:54
1 comentário:
o que eu estava procurando, obrigado
Enviar um comentário