Por um lado acho vergonhoso:
"Não ter a equipa sempre disponível é outro grande problema para o líder da formação alentejana. “Só treinamos todos juntos três vezes por semana. Se jogamos em casa treinamos também da parte da manhã; aproveitamos para fazer trabalho táctico e de lançamento”. E se a isto associarmos o facto de os treinos se dividirem entre Lisboa e Ponte de Sôr, a tarefa torna-se ainda mais complicada. “Alguns atletas estudam em Lisboa, um está na Covilhã e outro trabalha em Évora. Para conseguir juntá-los temos de fazer grandes sacrifícios”, admite Andriy."
Note-se que estámos a falar da segunda Liga Portuguesa, a tão generosamente apelidada por muitos da verdadeira Liga portuguesa. No mínimo estas situações demonstram o quanto vai mal o nosso basquete. E saliente-se que nesta situação, como em muitas outras, o único culpado não é treinador.
Por outro lado é de aplaudir.
"Mas nem os três desaires consecutivos fazem o treinador ceder à tentação de recrutar mais um estrangeiro – possibilidade que ainda tem em aberto –, apesar de lhe ter sido dada abertura nesse sentido. “Tenho vários jogadores formados no clube com talento. O que eles precisam é de tempo de jogo, de modo a ganharem experiência. Se viesse mais um estrangeiro nesta altura iria roubar espaço e minutos aos jovens em quem eu deposito confiança e prefiro apostar”. "
Excertos da entrevista de Andriy Melnychuk, treinador do Eléctrico de Ponte de Sôr, ao site da FPB.
E depois queremos apurar para europeus, deixem-me rir.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
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