Os meus parabéns às Sub 16 pelo BRILHANTE desempenho no Europeu de 2010!
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Que futuro?
Ainda em Sevilha, em Setembro de 2007, e antes do 2º milagre ter acontecido (o 1º tinha sido o apuramento, o segundo foi termos passado à 2º fase), após o jantar discutia com outro fã da Selecção Nacional, o futuro da nossa Selecção.
A conclusão a que na altura chegámos foi que dificilmente voltariámos a ver uma Selecção Nacional numa fase final de um Europeu, no espaço temporal próximo.
Ambos queriámos estar errados, e ter marcado a viagem para a Polónia em 2009, e estar agora a marcar a viagem para a Lituânia, infelizmente não marcámos e duvido que o façamos em 2013, 2015 ou 2017.
Porquê?
Analise-se o plantel em 2007:
Bases: Minhava (24 anos então 27 agora, 29 quando for a qualificação para 2013), Mário Fernandes (25/28/30), Filipe da Silva (28/31/33).
Extremos: Paulo Simão (31, 34, ....), Sérgio Ramos (32, 35, ...), João Santos (28, 31, 33), Betinho (22, 25, 27), Paulo Cunha (27, 30, 32).
Postes: Élvis (29, 32, 34) Miranda (29, 32, 34), Jorge Coelho (29, 32, 34) e Jordão (28, 31,33).
Ou seja em 2007, a nossa Selecção era uma selecção madura, com uma média de idades, de 27,6 anos. Haveria à época quatro ou cinco jogadores que poderiam ter integrado também o grupo, Carlos Andrade, Rui Mota, José Costa, Nuno Marçal, os dois primeiros à época com 29 anos, o Zé e o Nuno um pouco mais experientes.
Nest grupo havia dois jogadores na ACB, e salvo erro 4 nas LEB.
A Liga Portuguesa era profissional e estava enxameada de estrangeiros, para o bem e para o mal!
As questões que então colocávamos eram estas:
O que pode melhorar neste grupo?
Quem são os substitutos, para os que lei da vida vão saindo?
As respostas foram poucas ou nenhumas!
Na análise então feita concluímos que para voltarmos a um Europeu tinhámos de ter melhores Bases, e melhores postes, que o nível dos extremos, era adequado, embora não fossemos super, tinhámos qualidade (três dos quatro jogavam ou iriam jogar na época seguinte no estrangeiro).
Depois fomos à procura dos nomes dos talentos para no futuro vir a substituir estes!
Tivemos dificuldades em encontrar alguns!
Ou seja o que estava para trás pouco ou nada iria melhorar e provavelmente iria ser pior!
Falámos dos miudos que tinham subido à Divisão A, nos Cadetes!
Poderia vir daí uma ajuda!
Mas hoje analisemos por onde eles andam:
Só dois, se não estou em erro, se estrearam na Liga, têm 21 ANOS!
Na sua maioria andam no "super-competitivo" campeonato de Juniores A.
O Cláudio Fonseca, à época o jogador mais promisso para vir a fazer o lugar dos grandes, não se afirmou em Espanha, e ao que parece está de volta a Portugal.
Para concluir, neste momento temos muito poucos jogadores no estrangeiro (assim e grosso modo lembro-me do Betinho e pouco mais), não temos nenhum jogador em Universidades Americanas (o João Santos e o Carlos Andrade andaram por lá), temos uma Liga mais fraca do que há 3, 4 ,5 anos, as equipas portuguesas não vão à Europa, a nossa formação continua a ter um nível fraquissímo, os portugueses continuam a achar que o problema está nas convocatórias, etc, etc.
Em suma e porque já está um texto muito extenso, digam o que disserem, nem com o Phil Jackson iremos a um Europeu tão cedo!
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